O Dia do(a) Historiador(a) é comemorado em 19 de agosto. A professora, historiadora e escritora, Emília Viotti da Costa, afirma: "Um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado." Grande verdade, pois esta é a profissão responsável pela produção do conhecimento histórico que acontece em diferentes espaços-tempos, em particular, na área acadêmica, fortalecendo o ensino e o processo de aprendizagem.
O campo de atuação do profissional de História é amplo e está cada vez conectado às demandas sociais, políticas, econômicas e tecnológicas da sociedade, podendo atuar em instituições de ensino, fundações de pesquisa, museus, arquivos, espaços culturais, ONGs. Atua ainda nas diversas áreas do fortalecimento das memórias, incluindo a reunião de documentos e dados, reconstrução, interpretação e análise de estudos, grupos e movimentos sociais, instituições, regiões, cultura, arte, ideias e costumes.
A Lei nº 12.130, que institucionaliza o dia 19 de agosto, foi escolhida em homenagem ao nascimento de Joaquim Nabuco, que nasceu no dia 19 de agosto de 1849. Pernambucano, Nabuco foi um dos maiores abolicionistas do país, historiador, político, diplomata, jurista, jornalista e, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.
Em, 17 de agosto de 2020, a Lei nº 14.038, regulamentou a profissão de Historiador pelo Projeto de Lei 4699/12, do senador Paulo Paim (PT-RS), após muitos anos de lutas da categoria com a fundamental atuação da ANPUH (Associação Nacional de História).
As coordenações do curso de História e da Universidade Aberta do Brasil/UFRPE, em conjunto com a Diretoria da Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia da UFRPE (UAEADTec/UFRPE) parabenizam todas as Historiadoras e todos os Historiadores pela belíssima profissão, que entre outras ações, é responsável por eternizar memórias, por meio do acesso à construção do conhecimento.